Chihuahua





O Chihuahua é considerado o menor cão de raça do mundo e seu nome vem da maior província da República Mexicana, Chihuahua, onde ocorreu a descoberta dos mais antigos espécimes da raça moderna.

Alguns dizem que este cão viveu, de forma selvagem, na época da civilização Tolteca, onde foi capturado e domesticado por seus habitantes. Ilustrações de um cão miniatura, chamado “Techichi”, que vivia em Tula, foram usadas como decoração em suas arquiteturas. Estas pequenas estatuetas são muito similares aos Chihuahuas de hoje. Alguns acreditam que tenha sido o cão sagrado dos astecas, mas sabe-se que, no Egito, há cerca de três mil anos, já existia um cão bastante parecido com ele. Em 1910 foram encontrados, dentro de uma tumba egípcia, os restos mumificados de um pequenino cão cujo crânio tinha o formato característico de um Chihuahua. Acredita-se que o atual Chihuahua tenha se originado do cruzamento do Techichi com um pequeno cão sem pêlo levado da Ásia para o Alasca.



A aparência geral é de um cão compacto. Duas características muito importantes são o crânio em forma de maçã e sua cauda, moderadamente longa, muito alta, curvada ou formando um semicírculo, com a ponta direcionada para a região lombar. De porte pequeno, adapta-se perfeitamente a espaços pequenos e não precisa de muitos exercícios.

O Chihuahua é extremamente inteligente, afetuoso e possessivo, rápido, cheio de vida e muito corajoso. É considerado pela maioria como um cachorrinho de colo, mas revela-se um excelente cão de alerta em miniatura.

Existem duas variedades de Chihuahua: a de pêlo curto e a de pêlo longo. Nenhuma delas requer cuidados especiais com a pelagem: uma rápida escovação diária é suficiente para manter os pêlos brilhantes e macios. É uma raça que exige poucos custos de manutenção.





O pêlo curto é bem assentado sobre todo o corpo, ligeiramente mais longo quando apresenta subpêlo. É ligeiramente mais longo no pescoço e na cauda, curto na cabeça e nas orelhas. A pelagem é brilhante e sua textura é macia. Na variedade de pêlo longo, o pêlo deve ser fino e sedoso, liso ou ligeiramente ondulado. O subpêlo não deve ser muito denso. A pelagem é mais longa, formando franjas nas orelhas, pescoço, parte traseira dos membros anteriores e posteriores, nas patas e na cauda. Em ambas as variedades a pelagem é encontrada em todas as cores, em todas as suas tonalidades e combinações.




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Lulu da Pomerânia e os Outros Spitz Alemães

Spitz Anão - Lulu da Pomerânia

Os Spitz Alemães são descendentes dos cães da Idade da Pedra (Peat Dogs). Os Spitz; são as raças mais antigas da Europa Central. Assim, muitas outras raças foram criadas a partir delas. Acredita-se que eles descendam dos primeiros cães a serem domesticados pelos homens, que estariam na origem de todas as demais raças caninas. Por isso são classificados como “Cães de Tipo Primitivo”, por conservarem, ainda, grande parte das características herdadas dos lobos. Nos países de línguas não germânicas os Wolfsspitz são conhecidos como Keeshond e o Spitz Anão como Pomerânia.

O Spitz Anão, conhecido até os anos 90 como Lulu ou Pomerânea (nome que ainda é usado pelos criadores americanos e canadenses), teria se desenvolvido na região de fronteira entre a atual Alemanha e a Polônia, conhecida por Pomerânia. 

Reconhecido pelo Kennel Clube Inglês, em 1870, o Lulu da Pomerânia, levado para a Inglaterra pela Rainha Charlotte, esposa do Rei George III, ganhou popularidade quando a Rainha Vitória passou a ser proprietária de um exemplar.


Spitz Grande

Os Spitz cativam pela beleza de sua pelagem, composta por um abundante subpêlo, que lhe dá um aspecto de pelúcia. Uma característica marcante é o forte tipo de juba ao redor do pescoço (ruff) e a cauda com pelagem compacta e emplumada, portada, atrevidamente sobre o dorso. A cabeça de raposa com olhos alertas e as pequenas orelhas pontudas, inseridas próximas uma da outra, dão ao Spitz uma característica única: uma aparência atrevida.

O Spitz Alemão está sempre atento, avisando seus donos de qualquer alteração latindo aos menores sinais. É um cão ativo, alerta, esperto, curioso, brincalhão e independente, mas extremamente devotado ao seu dono. É muito dócil e fácil de ser treinado. Sua desconfiança com estranhos e sua ausência de instinto de caça fazem dele um cão de guarda ideal para casas e fazendas. Apesar de seu aspecto delicado, é indiferente às intempéries, tendo a robustez e longevidade como atributos marcantes.




Spitz Lobo

Os cães das variedades Pequeno e Anão, são ideais para pequenos espaços e donos moderadamente sedentários, uma vez que se contentam com pequenos passeios. Os de tamanho maior (Spitz Alemão Médio, Grande e o Spiz-lobo) apesar do tamanho não exigem grandes níveis de atividade.

O Spitz Alemão tem uma pelagem dupla: o pêlo externo é longo, reto e separado; o subpêlo é curto, grosso e lanoso. A cabeça, as orelhas, parte da frente dos membros anteriores e posteriores e as patas são cobertos por pêlos curtos e espessos (aveludados). O resto do corpo tem uma pelagem rica e longa, não ondulada, crespa ou encordoada e nem repartida no dorso. O pescoço e ombros são cobertos por uma juba abundante. A parte posterior dos membros anteriores é bem franjada, as patas posteriores têm franjas abundantes. A cauda tem uma pelagem espessa. Seus pêlos necessitam de escovação diária.

Spitz Pequeno




Os Spitz são classificados em 5 tamanhos diferentes, cada qual com um padrão de cor de pêlos específico:

Spitz lobo: 50 cm, pode ter uma variação para mais ou para menos de 5 cm (admite-se até 60 cm, mas o aspecto geral não deve ser comprometido).
Apresenta-se nas cores cinza lobo (nuances de cinza). A máscara não deve ser muito escura. A juba é mais clara. Os membros anteriores e posteriores são cinza-prateado sem marca preta embaixo dos cotovelos e joelhos. A ponta da cauda e culotes são cinza-prata claro.

Spitz grande: 46 cm, pode ter uma variação para mais ou para menos de 4 cm.
Seus pêlos podem ser preto, marrom, branco.

Spitz Médio
Spitz médio: 34 cm, pode ter uma variação para mais ou para menos de 4 cm. 
Apresenta pelagem preta, marrom, branca, laranja, cinza-lobo (nuances de cinza) e de outras cores.

Spitz pequeno: 26 cm, pode ter uma variação para mais ou para menos de 3 cm.
Seu pêlo pode ser preto, marrom, branco, laranja, cinza-lobo (nuances de cinza) e outras cores.

Spitz anão: 20 cm, pode ter uma variação para mais ou para menos de 2 cm.
Encontrado nas cores preto, marrom, branco, laranja, cinza-lobo (nuances de cinza) e outras.

Pinscher




As origens do Pinscher (“mordedor” em Alemão) são conhecidas e a sua presença aparece documentada por numerosas representações antigas. Sabe-se que esta raça era encontrada nas florestas da Alemanha, há séculos, onde passou a ser criada.


Muito se fala sobre a relação entre o Pinscher Miniatura e o Dobermann, mas estudos comprovam que as duas raças não são correlatas. O único fator comum entre ambos é que pertencem ao mesmo grupo de raças ancestrais, denominado German Pinscher Family Dogs, da qual o representante mais usado foi o German Pinscher.


 O Pinscher Miniatura foi reconhecido oficialmente em 1879, apesar de existir desde o século XVIII. Acredita-se que ele foi desenvolvido por fazendeiros alemães para ser um caçador de ratos. O incremento da raça deu-se em 1895, com a fundação do Pinscher Clube Alemão, que redigiu o primeiro padrão da raça. Na Alemanha são encontrados os dois tipos de tamanho, o médio e o miniatura mas, no Brasil, apenas o Pinscher Miniatura. Atualmente, aceita-se a tese de que este é fruto do cruzamento do Dachshund com o Italian Greyhound.


O Pinscher Miniatura já existia em grande número na virada do século XX. Como no Pinscher Alemão, das inúmeras variedades de cores existentes na época, apenas as cores preta com marcações mais claras e a vermelha, do sólido ao amarronzado, foram selecionadas para a criação.


O Pinscher Miniatura é um cão ativo, com bom temperamento, equilibrado, seguro, enérgico, muito fiel ao dono, que gosta de brincadeiras e comporta-se bem com crianças, sendo um ótimo cão de companhia para toda a família. Também é um excelente cão de guarda por estar sempre alerta e atento a tudo. É a menor raça de guarda classificada pela Federação Cinológica Internacional.

Esta raça apresenta pêlos curtos, em tons que variam do castanho ao vermelho veado, e preto com marcação marrom nítida na face, patas, antepeito e abaixo da cauda. Com pelagem naturalmente brilhante, o Pinscher Miniatura não requer cuidados especiais.


Com um porte pequeno, é ideal para espaços reduzidos e também não requer exercício extra.

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Pequinês

O Pequinês é um cão originário da China. Relatos sobre as antigas dinastias chinesas mostram que sua aparência de leão era exaltada e considerada uma dádiva, conferindo-lhe nobreza e classe.

Há uma dúvida sobre a data de sua origem. Apesar dos primeiros registros serem datados do século VIII (Dinastia Tang), muitos consideram que linhagens mais antigas, da época da família imperial, eram mantidas puras e isoladas e o roubo desses cães sagrados era punido com a morte.

A introdução dos Pequineses no Mundo Ocidental foi resultado do saque feito ao Palácio Imperial em Pequim pelas forças britânicas em 1860. A realeza chinesa preferia matar seus Pequineses a vê-los nas mãos de caucasianos, por isso, durante a aproximação das tropas inglesas, eles mataram quase todos os cães, antes de cometer suicídio. Dos cinco animais sobreviventes encontrados pelos ingleses, todos de cores diferentes, o de duas cores (castanho e branco) foi presenteado à Rainha Vitória, no retorno à Inglaterra.

O pequinês é um cão pequeno, bem balanceado, moderadamente compacto, com grande dignidade e nobreza. São característicos da raça a aparência leonina e a expressão alerta e inteligente. Suas franjas abundantes e seu nariz achatado são características marcantes.


O Pequinês é um excelente cão de companhia, corajoso, leal, obediente, indiferente sem ser tímido ou agressivo, afetuoso com o dono, apesar de não demonstrar explicitamente seu amor. De temperamento calmo e independente, o Pequinês não é muito fã das agitadas brincadeiras infantis, preferindo manter-se distante. Desconfiado com estranhos, é um cão que late pouco, sendo perfeito para apartamentos.

O pêlo do Pequinês é moderadamente longo, reto com juba comprida, porém não estendida atrás dos ombros, formando uma capa ao redor do pescoço. A pelagem de cobertura é rústica, com subpelo mais macio. Todas as cores e marcas são permitidas, exceto albino ou fígado. Nos particolor, as manchas devem ser uniformemente distribuídas. Como o Pequinês não suporta muito bem o calor, sua pelagem requer escovação constante para manter-se desembaraçada e saudável. 

Alguns cuidados devem ser tomados, principalmente com relação aos olhos. A higiene feita com água boricada para retirar as remelas e evitar o escurecimento embaixo dos olhos deve ser feita freqüentemente. Já a ruga em cima do focinho precisa ser limpa com algodão e água para evitar assaduras e mau cheiro.



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Maltês


Ao contrário do que possa parecer, o nome desta raça não significa que ela seja originária da ilha de Malta. O adjetivo “Maltês” vem da palavra semítica “màlat” que significa “refúgio” ou “porto”. Esta raiz se encontra em todo uma série de nomes de lugares marítimos como, por exemplo, no nome da ilha Adriática ilha da Méleda, na cidade Siciliana de Melita e também no da ilha de Malta. Os ancestrais deste pequeno cão viviam nos portos e cidades marítimas centrais do Mediterrâneo, onde caçavam camundongos e ratos que se encontravam em grande quantidade nos armazéns dos portos e nos porões dos navios. Esta é, certamente, uma raça antiga; Aristóteles (384 – 322 A.C.) já mencionava uma pequena raça para o qual atribui o nome latino de “canes malitenses”. Também há representações do Maltês por numerosos pintores renascentistas, que o mostram nos salões da época ao lado das damas daquele tempo.

O Maltês é um cão de porte pequeno e corpo alongado coberto por uma pelagem branca muito longa. Tem um aspecto muito elegante, com um distinto e orgulhoso porte da cabeça.

O Maltês é um excelente cão de companhia; é dócil, afetuoso, vivaz, muito inteligente e expressivo. É um amigo muito fiel e devotado ao seu dono. No entanto, não costuma ser muito simpático com estranhos. Adapta-se facilmente tanto a apartamentos, como casas e também às condições climáticas. Eles adoram atenção e companhia e, portanto, devem ser incentivados a brincar sozinhos e a se tornar mais independentes. Não são destruidores como outras raças de cães pequenas e são fáceis de treinar.
Apesar da aparência frágil, o Maltês não exige muitos cuidados, a não ser com o pêlo que, por ser sedoso e denso, deve ser tratado diariamente com escovação para não se formarem nós. Também deve-se observar com cuidado a pele que, por ser bastante sensível, é propensa a alergias.


O pêlo denso, brilhante, caindo pesadamente e de textura sedosa, muito longa sobre todo o corpo, é reto sobre todo seu comprimento, sem sinal de ondulação ou caracol. Sua cor é branco pura, podendo apresentar um pálido tom de marfim ou manchas pálidas de sombra laranja.



Yorkshire Terrier


Esta raça foi desenvolvida no condado de Yorkshire, Inglaterra, na segunda metade do Século XIX, por moradores que procuravam um cão que fosse ágil no controle de roedores e que tivesse um bom temperamento. Para isso foram usadas várias raças, como o Scottish Terrier, Black and Tan Terrier, Maltês, Skye Terrier e Waterside Terrier.

O Yorkshire também foi companheiro dos trabalhadores das minas de carvão, comuns nesta região. Excelente no extermínio de ratos, a raça se popularizou na Inglaterra ainda no século XIX, sendo oficialmente reconhecida em 1886. Somente em fins da era Vitoriana é que ganhou status, ao se tornar companheiro inseparável das damas da aristocracia e alta burguesia.

Ativo, dócil, alerta, inteligente, brincalhão, muito vivaz e com muita disposição, o Yorkshire é também uma companhia muito agradável. Por seu temperamento, são ótimos cães de alarme. Não aprecia o convívio com outros cães, porém, convive muito bem com crianças.

O Yorkshire Terrier é, junto com o Chihuahua, uma das menores raças; seu peso ideal não deve ultrapassar 3,1 kg. Assim, adapta-se bem a espaços pequenos. Seu aspecto muito compacto, de contorno definido e porte imponente (empinado) lhe confere um ar importante. O conjunto de suas formas revela vigor e um corpo bem proporcionado.

O pêlo é moderadamente comprido no tronco, perfeitamente reto (sem ondulações), brilhante; de textura fina e sedosa, nunca lanosa. Sua coloração é azul-aço e fulvo; no peito a pelagem é de um castanho intenso e brilhante. Ao nascer, os filhotes são pretos, com um leve toque de fulvo acima dos olhos e nas pontas dos pés. A pelagem negra desaparece aos poucos e logo sua coloração torna-se azul-aço e fulvo. O principal cuidado que esta raça requer é sua escovação diária.




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Pug

Este simpático cãozinho de origem chinesa foi levado para a Holanda, por volta do século XVI, pela Companhia das Índias Orientais e foi bastante apreciado pelas damas da sociedade como cão de colo. A raça teve seu padrão definido na Inglaterra, onde teve grande aceitação. 

Sempre tido como animal de estimação da nobreza e alta sociedade, sua trajetória remonta a episódios com nomes como Napoleão Bonaparte e o Duque de Windsor, cuja vida salvou, alertando-o sobre a invasão dos espanhóis. O Pug tornou-se o cão oficial da corte, e o túmulo de Willian exibe, além dele, seu cão.



O Pug é um cão alegre, ativo, equilibrado, inteligente e muito brincalhão. É uma ótima raça para crianças.

O Pug é um cão de porte pequeno, quadrado e massudo, que não precisa de um espaço muito grande no lar. Os exercícios não precisam ser muitos, e é recomendável não submeter esta raça a esforços físicos em dias quentes, pois o focinho achatado dificulta a respiração. Este apresenta uma típica máscara preta.

Seu pêlo é fino, liso, macio, curto e brilhante, nem duro, nem lanoso. É encontrado nas cores prata, abricó, fulvo ou preto, cada uma claramente definida para fazer um completo contraste entre as cores.


Os Pugs necessitam de alguns cuidados:

Com as fêmeas estes devem ser redobrados quando forem criar pois, devido ao seu focinho muito curto, os filhotes devem nascer rapidamente para não morrer asfixiados.

Nos filhotes um banho mensal é suficiente para garantir a limpeza. O Pug não é um cão de cheiro forte, mas as rugas do rosto devem ser limpas uma vez a cada cinco ou seis dias. Já os ouvidos devem ser limpos semanalmente com cotonetes.